Bolsa Atleta, 20 anos: programa leva e eleva o Brasil mundo afora

Bolsa Atleta, 20 anos: programa leva e eleva o Brasil mundo afora

Criado em 2004, durante o primeiro governo Lula, o programa se consolida como uma das maiores políticas de incentivo individual à prática esportiva do mundo

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Em 20 anos, foram investidos R$ 1,5 bilhão em apoio a mais de 37 mil atletas





Criado em julho de 2004, durante o primeiro governo Lula, o programa “Bolsa Atleta” completou 20 anos e se consolida como um dos maiores programas do mundo para incentivo individual à prática esportiva. Ao todo, foram investidos cerca de R$ 1,5 bilhão em apoio a mais de 37 mil atletas dos mais diversos esportes e categorias.

O fortalecimento do programa se traduz em números: há 20 anos, foram contemplados 975 esportistas. Agora, em 2024, mais de nove mil atletas foram beneficiados. São 35% a mais, neste ano, na comparação com 2022.

Ao longo dessas duas décadas, mais de 105 mil bolsas foram adquiridas, com o objetivo de garantir condições mínimas para que os atletas possam se dedicar de maneira adequada, tranquila e com exclusividade aos treinamentos e competições locais, sul-americanas, pan-americanas, mundiais, olímpicas, paralímpicas e sobredolímpicas.

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Em entrevista à Voz do Brasil, o ministro do Esporte, André Fufuca, destacou que “o presidente LULA tem total preocupação em que podemos incentivar ao máximo o esporte nacional”. E informe o aumento dos valores investidos. Em 2022, o investimento foi pouco acima de R$ 129 milhões, este ano são mais de R$ 160 milhões.

Esse reajuste, próximo de 11%, beneficia todas as categorias do Bolsa Atleta: Base e Estudantil, Nacional, Internacional, Olímpica, Paralímpica e Surdolímpica. E vale também para o Bolsa Pódio, categoria superior do programa voltado para atletas que estão entre os 20 primeiros no ranking mundial em suas modalidades e com maiores possibilidades de conquistar medalhas em eventos internacionais.

“O Programa é uma política pública bem-sucedida, que demonstra resultados concretos a cada competição, sejam elas regionais, sul-americanas, pan-americanas e mundiais, em que delegações brasileiras disputam e conquistam medalhas olímpicas, paralímpicas e surdolímpicas”, afirma André Fufuca.

Os impactos positivos do Bolsa Atleta são comprovados, por exemplo, nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Tóquio, em 2021. Na edição olímpica, 19 dos 21 pódios foram sorteados para atletas beneficiados por este programa. Já no segmento paraolímpico ocorreu a campanha mais vitoriosa do Brasil, na história. Os bolsistas marcaram presença em 68 das 72 medalhas conquistadas, quase 95% dos medalhistas.

Atenção às modalidades esportivas em que a base de formação de atletas tem início desde a infância, o ministro informou, ainda, que está em estudo a redução da faixa etária mínima para benefício da Bolsa, hoje estabelecida em 14 anos de idade. Fufuca destaca que “é necessário que estes atletas sejam incluídos nesse benefício”.

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Da Redação

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